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Alex Periscinotto foi um dos responsáveis por introduzir as duplas de criação no Brasil. Da mesma maneira que ele introduziu esse termo, ele o derrubou.
Com a derrubada das paredes, quebrou-se um antigo monopólio que a dupla de criação era a única maneira de fazer propaganda. Então passou a existir o Departamento de Criação, onde se trabalhavam em equipe.
Júlio Cosi Jr. foi o primeiro publicitário brasileiro a pisar na Madison Avenue em Nova York, na DDB a agência mais importante de todos os tempos. Lá aonde desde 1940 acontecia uma revolução na maneira de fazer propaganda. Liderada por Bill Bernbach, a revolução tratava de uma maneira nova de fazer propaganda, deixando de lado o discursivo e introduzindo técnicas de envolvimento, graça e emoção ao consumidor, trabalhava assim muito mais com o convencimento do consumidor.
Foi na DDB que se consolidou as duplas de criação com o redator e o diretor de arte trabalhando juntos.
Trabalhar em dupla muitas vezes tinha sido comparada com o casamento. Mas Alexandre Gama, diretor geral da Neogama, vê as duplas como um par de tênis, que tem como objetivo, jogar em conjunto e vencer.
Uma das duplas mais famosas da publicidade Brasileira foi Neil Ferreira e José Zaragoza, eles trabalharam juntos por 17 anos, e quando Neil saiu da agência, Zaragoza fez um anúncio, em que o chamava de volta. Juntos eles criaram o baixinho da Kaiser, Leão do Imposto de Renda, o filme do orelhão da Telesp, o menino dos olhos vendados da Sadia.
Neil voltou a trabalhar em dupla mas logo abandonou e começou a trabalhar de forma independente. Ele deu sua opinião sobre trabalhar em dupla com a seguinte frase “é como transar: ou é fácil ou é impossível.
Essa propaganda foi criada, por Washington Olivetto juntamente com Petit em 1995. Os dois formaram ou das duplas históricas na publicidade brasileira. Entre muitas campanhas criadas por eles, está toda a série dos anos 1980 do Garoto Bombril.