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16/01/2014
Criminologia: A visão antropológica do crime e a culpabilidade do status
O crime tem diversas visões, cada uma segundo a interpretação do locutor, meio social, credo, tempo, entre outros fatores. Mas qual é a real? Qual é a mais correta? A primeira verdade universal do crime é que pelo menos um envolvido é lesado. O valor de tudo é tabelado por ninguém menos que o homem, seja qual for sua crença religiosa, é inegável que suas leis foram escritas por mãos humanas, ai começa uma grande problemática do direito a nível histórico e mundial: O que é certo e o que é errado? É muito difícil definir estas duas, pois assim como a definição de crime, estas duas palavras tem diversas variantes. Isso nos leva a uma única conclusão que pode ser taxada como universal: O crime não é dependente do bem ou do mal. Esta com conclusão pode se valer de diversas crenças populares para se firmar como verdadeira, como “Fins justificam os meios”, “Justiça cega”, entre outros. O crime não é exclusividade do mau ou do bom, apesar da primeira conclusão, que nos diz que ao menos um elemento é lesado no ato criminoso, a própria aplicação da justiça e por fim da pena já lesaria o réu, tornando o julgamento do mesmo tão nocivo quanto seu ato ilícito. Isso nos faz perceber que a única visão que pode ser sistematizada é a do crime jurídico, ou seja, apenas o que o foro criminalizou consegue se rotular a palavra. Na visão antropológica do crime, é quase impossível você estabelecer um padrão, mas há um fator que é determinante e imutável, que é uma das poucas verdades absolutas sobre o que é um crime. Seja apontado de forma comum ou latus, o crime é estritamente dividido por camadas sociais, acima de tudo. A segregação social causou também a criminal, e por sua vez podemos concluir que a divisão da sociedade contribui até mesmo para a distribuição dos crimes, o que de certa forma faz qualquer investigação ter um ponto de partida fixo. Desconsiderando o fisicamente possível e