Introdução à história da arte
- ESTÉTICA
A palavra é hoje amplamente usada com significações variadas:
Tomando como referência a sua origem, do grego, significa “sensibilidade” ( extrair sentidos dos dados do mundo aos sensores da percepção)
Como sinônimo de beleza ( capacidade de provocar sensações visuais agradáveis)
Como referência a medidas, simetria ou proporções no formato de objetos e do próprio corpo.
Como aparência de um espaço, lugar, pessoa ou coisa ( qualidade aparente de um ente).
Como campo de conhecimento: onde se procura compreender, entre outros temas, os que são referidos nas significações acima ( próxima página):
- O campo da estética
A estética como campo teórico é o estudo da sensibilidade humana. A sensibilidade é nossa capacidade de captar estímulos do mundo e interpretá-los.
O primeiro sistema filosófico que tematizou a estética foi o de Platão e é nesse pensamento que aparece a associação do termo com a idéia de “beleza”. Nada pode sensibilizar mais que a beleza.
Perceber ( e fruir) a beleza, que em Platão coincide com a proporcionalidade, a simetria, a harmonia, é a mais cristalina reminiscência do arquétipo (idéia original) do qual brotou o universo.
A beleza, nesse sentido, é a principal qualidade das coisas que nos sensibilizam.
À sensibilidade antecede a sensorialidade:
- SENSORIALIDADE
Estesia ou sensação: é o conceito mais elementar da teoria da estética. Refere-se a nossa capacidade de captar estímulos do mundo pelos cinco sentidos.
Cada órgão dos sentidos( portas da percepção) tem as estesias que lhe são próprias. Ex: os sabores para o paladar, a altura e a intensidade sonora para os ouvidos, a dor para o tato.
A estesia não é uma propriedade exclusiva do ser humano. Atualmente até elevadores e luminárias podem ser equipados com sensores.
No caso do ser humano contudo, a estesia é o primeiro passo para a experiência estética:
- Experiência estética: definição
Experiência, segundo a tradição