A história da arte-introdução
Matrícula:
Assunto: Introdução (Sobre arte e artistas)
Referência Bibliográfica: “A História da Arte”-16-ed.RJ.LTC2000, Gombrich,Ernest Hans.
Texto:
Aprender que não existe arte com A maiúsculo e sim e somente artistas, é a caixinha de surpresa desse magnífico livro.
A Obra de um artista traz-nos lembranças boas ou ruins, olhares dispersos ou insignificantes, sentimentos rancorosos ou traumáticos ou um prazer inigualável. A obra de Rubens (retrato de seu filho Nicholas séc. XVII), é antagônica em relação à obra de Durer (Retrato de sua mãe sec. XVI). A figura do pequeno menino é o sentimento bom e admirável de um pai para um filho, e a figura da idosa é a peculiaridade de um filho registrando em sua obra, traços dificílimos a serem feitos com tanta perfeição. As belezas contrárias de “Crianças sem lar” e “Interior...”, ambas do século XVII, mostram o quão as artes podem ser admiradas com o popularmente dito: “feio ou bonito”. Os detalhes à serem descobertos nas obras de Melozzo (Anjo séc. XV) e Memling (Anjo séc VX), traz o mesmo sentimento antagônico, mas os traços do anjo menos elegante, traz a simplicidade de seu olhar. Deparamos-nos com obras, onde o autor é claro e objetivo em suas pinturas, e outras onde o mesmo é um pouco obscuro no significado de sua arte, para isso, conhecermos de fato a obra, nos ajuda a entender melhor o sentimento dos artistas. Durer em “Lebre”, retrata o gosto pelas “desenhos reais”, obra no qual Durer retrata a peculiar arte de mostrar aos admiradores de arte, um “retrato” feito à mão. Rembrandt com o desenho “Elefante”, século XVII, com a simplicidade dos utensílios utilizados, consegue demonstrar traços perfeitos das rugas de um elefante. Ambos são desenhos diferentes, onde a “Lebre” é o desenho no qual a arte é corretamente perfeita e o “Elefante”, a ousadia de um artista. É assim que enxergamos a arte de um artista e não a “Arte”,limitada. O modernista Picasso nos mostra em “ Galinha com pintos” e “Galo novo”,