Introdução a Trilhas interpretativas
A Educação Ambiental deve fornecer instrumentos para a sociedade ampliar discussões e ações concretas em relação às questões ambientais, sobretudo no âmbito das escolas de educação básica, de modo a ter uma população, pelo menos no futuro, consciente e educada para tais questões. Portanto, cabe à própria sociedade como um todo colocar em prática princípios educativos que permitam garantir a existência de um ambiente sadio para toda a humanidade de modo a conseguir uma conscientização realmente abrangente (AB’SABER, 1991). Dessa maneira, princípios e práticas em Educação Ambiental podem atuar como instrumentos favoráveis a discussão e amadurecimento de uma consciência em prol da natureza e seus recursos. Sendo assim, responsável pela solução dos problemas que afetam o ambiente, pois é evidente que a população das metrópoles tem demonstrado crescente necessidade de aproximação com a natureza.
A utilização dos, cada vez mais escassos, espaços verdes das cidades, em conjunto com seu patrimônio histórico, pode auxiliar no despertar para a importância e complexidade da natureza. Funcionando como uma extensão da escola, no que diz respeito a formação de cidadãos.
Uma trilha é um caminho através do espaço geográfico, histórico e cultural (VASCONCELLOS & OTA, 2000, p. 37). Onde, segundo Menghini e Guerra (2008), a trilha é considerada interpretativa quando seus recursos são traduzidos para os visitantes, relacionando estes recursos, como as paisagens, a flora ou a fauna com os seres humanos. Os temas são pré-definidos através de observações constantes e metodologias pontuais, como por exemplo, o método, repassados aos visitantes por guias especializados, por folhetos ou painéis.
Segundo Costa e Mello (2005), trilhas interpretativas são importantes instrumentos de educação ambiental em unidades de conservação. Bem planejadas, contribuem para a melhoria da percepção de visitantes acerca do ambiente natural e para a valorização e sensibilização de