Trilhas interpretativas na educação
UNIGRANRIO
As trilhas interpretativas na educação ambiental:
Caminhos para sensibilização ambiental
Duque de Caxias, 17 de Fevereiro de 2014.
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY
UNIGRANRIO
Marco Antônio da Silva Vieira
As trilhas interpretativas na educação ambiental:
Caminhos para sensibilização ambiental
João Rodrigues Miguel
Duque de Caxias, 17 de Fevereiro 2014.
INTRODUÇÃO
Trilha, “ação de trilhar”, ou seja, percorrer um trajeto a pé. Existem diferentes tipos de trilhas com finalidades diferentes, múltiplas e complexas. O tipo de trilha que vem se difundindo com maior ênfase no Brasil é a trilha de aventura, visitadas por montanhistas, por praticantes de “rapel” de “rafting”, de escalada, entre outros, que utilizam estas trilhas para chegar ao ponto inicial de sua aventura. Podemos citar muitos outros tipos de trilhas, como as trilhas de caça, trilhas interpretativas, trilhas educativas, trilhas de transporte ou comunicação. Todas tem como base a ação humana no meio ambiente, seja buscando subsistência, bem estar e conhecimento, e até uma sensibilização ambiental.
Dentro do trabalho com trilhas interpretativas Freeman Tilden é considerado o fundador da Interpretação ((Projetos Doces Matas, 2002), p.11). Para ele a “interpretação é uma atividade educativa que aspira revelar os significados e as relações existentes no ambiente, por meio de objetos originais, através de experimentos de primeira mão e meios ilustrativos, em vez de, simplesmente, comunicar informação literal”.
Um dos guardas parque pioneiro que, talvez, deu inicio a esta visão de guiar as pessoas a lugares e fazer com que as sensibilizem com seu entorno, foi Enos Miles. Ele trabalhava no primeiro parque registrado do mundo como unidade de conservação, o parque Nacional de Yellowstone, no estado de Wyoming, nos EUA. Miles, em 1922, dizia que o intérprete é um naturalista