Trilhas Interpretativas
As trilhas interpretativas são em considerável parte, antigos caminhos utilizados por determinadas pessoas para se locomoverem. Os portugueses, na época de colonização, já utilizavam trilhas indígenas para alcançarem o interior do país.
Atualmente, elas são utilizadas de forma planejada por especialistas, que transformam essas trilhas em uma atividade totalmente científica, pedagógica e paisagística.
As trilhas são estabelecidas de acordo com sua função, grau de dificuldade e à declividade do terreno, além de poderem ser guiadas ou autoguiadas.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Trilhas Guiadas
Nesse tipo de trilha, há sempre a presença de um condutor, e isso é fundamental. Sua principal característica é o estabelecimento de um canal de comunicação e uma boa relação entre o condutor e os visitantes.
Os conhecimentos técnicos do guia é um dos principais fatores para a interpretação da região a ser reconhecida. A boa determinação também é muito favorável. Ele pode fixar previamente os locais de parada e temas a serem trabalhados.
2.2 Trilhas Autoguiadas
As trilhas autoguiadas tem como principal função facilitar a caminhada e o contato do visitante com a natureza. As trilhas apresentam placas numeradas e outros recursos visuais que indicam a direção a se seguir, os elementos a serem destacados e os temas desenvolvidos, e segundo Santos, Flores e Zanin (2011, pag.1):
“Trilhas interpretativas guiadas ou auto-guiadas são recomendadas e utilizadas em interpretação ambiental por oferecerem oportunidades de um contato direto com o ambiente natural, direcionado ao aprendizado e à sensibilização. Atualmente estão muito presentes em programas educativos para uso público, nas mais diversas categorias de unidades de conservação, permitindo o desenvolvimento de atividades de educação ambiental em âmbito formal e informal, deste modo vem possibilitando ótimas oportunidades de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEEs).”
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