Introdução a economia pos adm fgv modulo 2
Módulo: 2 Atividade: Cartel
Título: Formação de cartel.
Aluno:
Disciplina: Economia Turma:
Introdução
A multinacional alemã Bosch, maior fornecedor mundial de componentes automotivos, fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal, e confessou a prática de cartel no Brasil por uma longa jornada, de 2000 a 2013.
Principais características do cartel Este cartel era formado pelas empresas Robert Bosch GmbH (Alemanha) e Robert Bosch Ltda (Brasil) Juntamente com a empresa NGK do Brasil Ltda, foram encontradas dois tipos de carteis, Cartel Clássico e Cartel de regras. As empresas lesadas que atuam no mercado domestico são em especial montadoras de automóveis: Volks, General Motors, PSA (Peugeot Citroën), Renault, Ford e Fiat, e no mercado internacional foram: Daimler/Mercedes-Benz, Daimler/Chrysler e Stihl. A múlti alemã admitiu combinação de estratégias de produtividade parelhada e aumentos futuros de preços, como forma de evitar quedas em suas participações de mercado. Eles observam que, no período dos fatos, as empresas mantinham condutas anti-competitivas, consistentes na fixação e aumento de preços e condições comerciais uniformes para fabricantes de equipamento original, para o mercado de reposição independente e para certas montadoras de automóveis, alocação de clientes, divisão de mercados dentre concorrentes e compartilhamento de informações comerciais sensíveis.
Tais acordos tiveram efeitos no mercado brasileiro, já que afetaram o preço de todos os carros onde tais motores foram utilizados, importados daquele país, apontam investigadores.
A Bosch, em sua autodenúncia, revelou que as tratativas e estratégias que levaram à formação de ajustes anticompetitivos se davam por meio de telefonemas, em reuniões, jantares e troca de e-mails.
Ainda não há uma estimativa sobre valores auferidos pelo