Introdução TCC
Constantemente as empresas competem buscando definir as melhores estratégias direcionadas à atuação em seu ramo de atividade, neste sentido, Michael Porter (1980) identificou três estratégias genéricas que possibilitam criar uma posição sustentável à empresa: estratégia competitiva de custo, de diferenciação e de foco. Direcionando a atenção à primeira delas, a estratégia competitiva de custo, observa-se uma opção pela qual a empresa concentra atenção na eficiência produtiva, na minimização de gastos e em outros fatores que reflitam em melhores e mais atrativos preços ao consumidor.
Além disso, as organizações investem em inovação de produtos e processos visando fidelizar clientes com a melhoria de processos internos e de produtos, sejam esses diferenciados para satisfazer seus clientes ou focados em determinado nicho de mercado. As complexas ações para desenvolvimento de novos e impactantes produtos e processos são estabelecidas enquanto as mesmas organizações agem para expandir e consolidar mercados, para constituir um aumento considerável de seu nível de produção e para padronizar sistemas internos de gestão, controle e produção.
Dada a complexidade dos processos e estratégias levantados torna-se necessário definir um controle de custos apropriado ao nível de atividade e de negócios de cada empresa, provendo gestores de acordo com suas demandas informacionais. Neste sentido, a contabilidade de custos atua estabelecendo sistemas de custeio que permitam às empresas atuar utilizando-se de uma diversidade de métodos de controle, como, por exemplo, custeio por absorção, Departamentalização, Custeio Baseado em Atividades (Abc), custeio direto ou variável e Custeio por Unidade de Esforço de Produção (UEP).
Desta forma, uma infinidade de estudos, pesquisas e aplicações práticas já foram desenvolvidas testando a viabilidade do uso de cada método de custeio em diferentes tipos de negócio, permitindo, hoje, a existência de extensa literatura que