Introdução ao tratamento e gerenciamento de residuos
Os Resíduos químicos necessitam, em geral, de um tratamento prévio para posterior descarte ou armazenamento. Para tanto, existem diversas formas como optar por reduções às suas formas elementares, como é feito geralmente com a prata, ou na forma de óxidos, para demais metais.
Metais como Chumbo, Mercúrio e Cádmio, que são considerados muito pesados, não podem ser postos junto de outros metais pois são altamente tóxicos e contaminantes, tendo um tratamento especial e específico para posterior descarte. No nosso caso, nos laboratórios IFRJ - Campus Nilópolis existe um gerenciamento para resíduos que são gerados em grande quantidade, como os de cobre, e os resíduos que são gerados em poucas quantidades, como iodo, são tratados na hora.
Deve-se atentar para que os descartes sejam identificados com nome, cátion e ânion, das substâncias que vão ser descartadas, data da prática, nome do professor e identificação do monitor responsável. Feito a identificação do descarte, passamos a etapa seguinte que é o armazenamento dos resíduos ou o tratamento.
Caso o resíduo seja guardado, deve ser despejado em uma das bombonas que lhe reservada, contendo o nome do que vai ser armazenado. Se o resíduo for tratado e o resultado final for um sólido, o que geralmente acontece, deve ser posto para secagem em estufa em uma placa de petri identificada com a substância e monitor. Após secagem, o guarda-o num frasco de resíduos inorgânicos tóxicos, caso este seja de chumbo, mercúrio ou cádmio, tem-se um reservatório específico para eles. Enxofre também, e não pode ser levado para aquecimento em estufa.
Alguns exemplos de tratamento:
Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos:
O mercúrio é o único metal que se encontra na forma líquida na natureza, sendo extremamente volátil liberando vapor metálico inodoro e incolor à temperatura acima de 12ºC.
O mercúrio ocorre no meio ambiente associado a outros