Enxerto osseo
Tempos atrás o tratamento dentário mais comum era a exodontia, mas como se sabe, a reabsorção do rebordo alveolar desdentado é, uma alteração relativamente constante após as exodontias( Atwood,1963, 1971, Tallgren, 1972). E de acordo com Atwood, (1971) e Hjorting – Hansen et al. (1983) a reabsorção óssea é crônica, progressiva, cumulativa e irreversível sendo mais rápida nos seis primeiros meses. Uma alternativa usada para devolver a função estética e mastigatória dos maxilares eram as próteses dentarias removíveis, fixas ou totais. Com a evolução da odontologia surgirão os implantes ósseos integrados , que dentre outras qualidades melhora a função e estética em áreas edentulas.
Mais nem sempre encontramos osso suficiente para instalação dos implantes, nesses casos se torna necessário a utilização de enxertos ósseos, esse osso pode ser retirado de diversos sítios doadores. Os enxertos, quanto à sua origem, podem ser autógenos quando obtidos do mesmo indivíduo, sendo este receptor e doador; isógenos quando obtidos de outro indivíduo com mesma carga genética; homógenos quando obtidos de indivíduos diferentes com carga genética diferente, porém da mesma espécie e os heterógenos que são obtidos de outras espécies (Rondinelli et al.10, 1994).
Dentre esses tipos de ossos utilizados nas enxertias, o autógeno é o mais compatível e o que mostra melhores resultados. As áreas doadoras mais abordadas pela Odontologia na obtenção de fragmentos ósseos para enxertia são a do mento, região retro molar, túber da maxila, crista do osso ilíaco e calota craniana (Kuabara, 2001). A utilização do osso autógeno como material de enxertia e suas elevadas taxas de sucesso o colocam como padrão ouro de escolha para este tipo de procedimento em razão de suas propriedades osteogênicas e um menor tempo de cura, que não são encontradas nos substitutos ósseos (MISCH, 2006).
HISTÓRIA DOS EXERTOS ÓSSEOS
A literatura sobre enxerto ósseo começa em 1682, com Van