Sentença
Aluno: Rian Sarmento Krischer
Curso: Direito/ matutino
O texto aborda as diversas concepções marxistas, já que Marx não desenvolveu só uma coerente teoria sobre política e o Estado. O autor analisa o pensamento Marxista através das críticas de Marx a Hegel, a partir também da suas teorias econômicas, e da sua análise dos eventos históricos como a ditadura de Napoleão e a comuna de Paris.
O autor traz no início do texto a constatação que foi somente depois da segunda metade da década de 50 que foi possível esse debate, já que antes disso devido ao sucesso da Revolução Russa, a teoria Leninista de Estado acabou por dominar o pensamento de esquerda da época, assim reprimindo ou criticando qualquer autor que divergisse dessa corrente.
Começado o debate o autor mostra uma concepção de Estado pelo jovem Marx, ainda muito influenciado por Hegel e pela situação da Prússia em que ele vivia, assim naquela época ele viu um estado separado do poder social, com interesses próprios.
Posteriormente já sobre a influência de Engels e de suas visitas a paris, Marx começa a entender o Estado como uma entidade separada da sociedade civil, mas que na verdade não é nada mais que uma forma de organização da Burguesia a fim de fazer valer seus interesses internos e externos, sem ter que agir diretamente sobre a população para fazê-lo.
Mas não se deve entender que o Estado é uma criação opressora pertencente à burguesia, mas sim parte de uma estrutura de manutenção das relações materiais de produção, sendo assim dá uma forma ao estado que expressa essa relação, a forma de uma vontade dominantemente burguesa.
Sendo assim não se pode confundir o Estado como a criação de um Complô de classe, mas sim como uma instituição socialmente necessária, que reflete o domínio econômico da burguesia, e a fim de manter a ordem burguesa move seu aparato opressor em favor dela, assim a burguesia adquire novos meios de reprimir, explorar e conformar a classe oprimida.