Introdução ao ambiente aeronáutico
1.1 Principais diferenças entre aviação experimental, aviação executiva, aviação militar e aviação comercial.
1.1.1 Aviação Experimental
A aviação experimental contempla as aeronaves não homologadas, ou seja, são aquelas cuja construção não recebeu certificação de órgãos de regulamentação civis ou militares. Geralmente montadas por amadores, sua operação é mais barata, pois o nível de exigência de manutenção e de regulamentação é menor. Como inspeção de manutenção obrigatória é exigida somente o Relatório de Inspeção Anual de Manutenção (RIAM) e para voá-las as exigências vão desde obtenção do certificado de piloto desportivo ou certificado de recreio até a carteira de piloto privado.
A lesgilação brasileira que rege as normas para esta categoria são o RBHA 37, RBHA 38 e o
RBHA 103. O primeiro deles, o RBHA 37 estabelece os procedimentos e requisitos para a construção de aeronaves por amadores, o RBHA 38 estabelece procedimentos para fabricação de conjuntos destinados a montagem de aeronaves experimentais como kits, por exemplo. O
RBHA 103 trata das regras gerais e procedimentos para a operação de veículos ultraleves no espaço aéreo brasileiro. A seguir serão apresentadas as principais definições sobre aeronaves desta categoria.
Aeronave Experimental - É toda aeronave fabricada ou montada por amador.
Aeronave de Asa Rotativa - É toda aeronave mais pesada que o ar que depende principalmente da sustentação gerada por um ou mais rotores para manter-se no ar.
Figura 1: Aeronave de asa rotativa (girocóptero)
Aeronave de asa fixa – É toda aeronave mais pesada que o ar que depende principalmente da sustentação gerada por asas fixas para manter-se no ar.
Figura 2: Aeronave de asa fixa (avião)
Avião Ultraleve Básico - É um avião monomotor experimental, para no máximo dois ocupantes e que obedece simultaneamente às seguintes limitações:
a) Peso vazio máximo menor ou igual a 230 kgf para