Introduc O
Neste presente trabalho irei falar sobre a penetração mercatil onde vi que na verdade, foi o excedente que fez surgir em toda a parte do globo uma classe de ociosos que sem trabalhar se encarregam pela função técnico-administrativa controlando o trabalho dos outros, a qual progressivamente é absolvida pela dominação política. O processo de surgimento e as funções do estado em Moçambique no período pré-colonial, são diferentes da realidade greco-romana tomadas como exemplos clássicos do surgimento do estado.
Apenetração mercatil àrabe-persa
A análise do estado, como um instrumento de coação, surge no modo de produção esclavagista da luta entre os senhores e os escravos. Para os proprietários dos escravos surge como consequência necessária para defender a sua posição privilegiada, o seu poder político, a sua ordem de exploração, para exercerem sobre os escravos, a pressão que precisavam de exercer e para aquisição de mais escravos era importante a criação de um instrumento de coação e do poder a que genericamente se designa por Estado.
Portanto, o estado é deste modo o resultado da luta de classes entre exploradores e explorados e nasce como um instrumento de coação com que a classe exploradora oprime a classe explorada. A essência mais íntima, é que o estado é um instrumento da aplicação directa da violência.
Em Moçambique, a fonte do estado foi o desenvolvimento das forças produtivas intimamente ligada ao desenvolvimento de uma economia mais complexa, dependente da agricultura, utilizando a tecnologia de ferro e integrando as anteriores formas de subsistência: recolecção, perca e caça. Nessa economia, a sedentarização e a ocupação e defesa de terras favoráveis.
Para agricultura, eram cada vez mais importantes e avançavam paralelamente com o desenvolvimento de especialização (a mineração e o fabrico de ferro e do cobre e o surgimento do comércio regional), favoreceram trocas entre zonas geográficas complementares.
Os factores da