Introduc A O A Imunologia

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Introdução a Imunologia
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Aluísio Celestino Jr.

Quando um ser estranho como um vírus, uma bactéria, um fungo ou uma molécula estranha penetram no organismo humano, um complexo sistema de defesa entra em alerta para debelar este invasor. Esta ação efetora de defesa do organismo, extremamente lógica do ponto de vista bioquímico, se organiza através de vários mecanismos que procurarão neutralizar o agente agressor, dirimindo a possibilidade de danos ao organismo por diferentes maneiras, das mais simples às mais sofisticadas formas, tentando minimizar ao máximo os efeitos destes agentes.
A priori iremos denominar este agressor de ANTÍGENO que pode ser uma substância (toxina por exemplo) organismo ou célula estranha (bactérias, protozoários, células defeituosas...) capazes de serem reconhecidos como estranhos e induzirem uma reação de defesa. O termo imunógeno, embora mais preciso, é comumente utilizado como sinônimo de antígeno. Oportunamente, veremos as diferenças entre estes dois termos.

O sistema imune para funcionar como um sistema de vigilância contra estes agentes estranhos se constitui de um complexo mecanismo formado por diferentes tipos de respostas. Entretanto para responder a estes agentes, o primeiro passo é reconhecê-lo como estranho. Ao identificar como estranhos estes agentes, o sistema imune é estimulado a mobilizar as defesas mais apropriadas para cada tipo de agressão. Entretanto, nem sempre a defesa é eficaz, levando algumas vezes o organismo todo a complicações graves, por vezes, culminando com óbito. Em alguns casos o próprio sistema imunológico pode ser atacado por agentes estranhos, redundando em perturbação dos mecanismos de defesa. Neste caso estamos diante de uma imunodeficiência como a provocada pelo HIV.

Em geral, o sistema imunológico é muito preciso no reconhecimento das estruturas que são
“estranhas”. Ele sabe distinguir o que é do organismo e o que é uma