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Introdução:
O benzaldeído (ou aldeído benzoico), um líquido amarelado, gorduroso e volátil encontrado no óleo vegetal de amêndoas, foi um dos componentes chave nos estudos que embasaram a teoria estrutural da química orgânica por volta de 1830. Com o passar do tempo, ele passou a ser explorado pelos mais diversos ramos da indústria, sendo atualmente utilizado como um agente aromatizante, na produção de perfumes e também na fabricação de corantes, fármacos e pesticidas.
Sendo considerado o representante mais simples dos aldeídos aromáticos, de baixa solubilidade em água e de densidade relativamente maior que esta (cerca de 1,04 g/cm³), apresenta fórmula molecular C7H6O, um ponto de fusão de -26°C e um ponto de ebulição em torno de 178°C. Podendo provocar reações alérgicas, afetar o trato respiratório e trazer problemas ao sistema nervoso central, seu manuseio exige cuidado. (1)
Atualmente, a cloração na fase líquida e a oxidação de tolueno são as principais rotas para sua obtenção; transforma-se em álcool benzílico por meio da reação de Cannizzaro: O benzaldeído sofre desprotonação quando tratado por uma solução alcalina concentrada, sendo que uma molécula do aldeído é reduzida ao álcool correspondente (álcool benzílico, C7H8O, massa molar de 108,14 g/mol, ponto de fusão de -15°C, ponto de ebulição de 205°C), e uma segunda molécula deste é simultaneamente oxidada a benzoato de sódio, um conservante bactericida e fungicida de fórmula química C6H5COONa, massa molar 144.11 g mol−1, densidade de 1.44 g cm−3 e ponto de fusão superior a 300°C, inodoro e de aspecto cristalino, que em combinação com o ácido ascórbico (Vitamina C), pode formar o benzeno, cancerígeno.
Durante muito tempo, esta foi uma das melhores maneiras de reduzir um aldeído aromático em álcool, requerendo para isto a ausência de um átomo de hidrogênio na posição alfa, pois com a presença ocorreriam as reações do tipo aldol, o que faz com que essa seja virtualmente inútil como um método geral para