Intervenções Familiares Esquizofrenia
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INTERVENÇÕES FAMILIARES
NA ESQUIZOFRENIA
Dos Aspectos Teóricos à Situação em Portugal
MANUEL GONÇALVES-PEREIRA, MIGUEL XAVIER, ANTÓNIO NEVES, BERNARDO BARAHONA-CORREA,
GRÁINNE FADDEN
Escola Nacional de Saúde Pública/Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Médicas/Universidade Nova de Lisboa.
Lisboa. Universidade de Birmingham - Birmingham & Solihull NHS Mental Health Trust. Inglaterra.
RESUMO
No campo das intervenções psicoeducativas na esquizofrenia, a terminologia nem sempre é clara, sendo necessário especificar e operacionalizar expressões como psicoeducação e intervenções familiares (em especial por se tratar, na maioria dos casos, de anglicismos).
Por outro lado, e apesar de um corpo crescente de evidência no que toca à efectividade das intervenções familiares na esquizofrenia, estas estão longe de ser implementadas, por rotina, na realidade dos serviços de psiquiatria e saúde mental.
Acresce o facto de a literatura portuguesa nesta área ser ainda muito pobre, em quantidade e qualidade, no que toca a estudos originais ou de replicação.
Ao longo das duas últimas décadas, têm sido publicadas diversas revisões e meta-análises, de elevada qualidade metodológica, referentes à eficácia, efectividade e eficiência das intervenções familiares na esquizofrenia, sumariando resultados de estudos em múltiplas culturas, (mas sobretudo nos países anglo-saxónicos). Na verdade, muitos desses achados têm já inspirado diversas recomendações clínicas, nomeadamente no Reino Unido.
Paradoxalmente, parece existir uma falta de vontade multideterminada para implementar intervenções psicossociais validadas cientificamente há mais de vinte anos.
Palavras-chave