Tragetória histórica da didática
A situação da didática, pois ,foi vivida e pensada antes de ser objeto de sistematização e constituir referencial do discurso ordenado de uma das disciplinas do campo pedagógico, a didática. Na longa fase que se poderia chamar de didática difusa, ensinava-se intuitivamente e/ou seguindo-se a pratica vigente. De alguns professores conhecemos os procedimentos, podendo-se dizer que havia uma didática implícita em Sócrates quando perguntava aos discípulos: “pode-se ensinar a virtude?” ou na lecitio e na disputatio medievais. Mas o traçado de uma linha imaginária em torno de evento que caracterizam o ensino é fato do inicio dos tempos modernos, e revela uma tentativa de distinguir um campo de estudos autonómo.
Essa etapa da gênese da didática a faz servir, com ardor á causa da reforma protestante, e esse fato marca seu caráter revolucionário, de luta contra o tipo de ensino da igreja católica medieval. Doutrinariamente, seu vinculo é o com preparo para a vida eterna e, em nome dela, com a natureza como nosso estado primitivo e fundamental ao qual devemos regressar como principio. Observa-se, entretanto, que na europa ocidental católica, outros pensados também já havian discutido, como humanistas a reforma de procedimentos educacionais, contestando o medievalismo. É o caso de MONTAIGNE(1533-1592)em seus ensaios, e de RAMUS(1515-1572) na pratica escolar. Mas e aos reformadores do século XVII que , como didático pedagógicas da filosofia, da teilogia ou da Literatura, onde ,até essa época, encontravam abrigo. A valorização da infância está carregada de consequências para a pesquisa e a ação pedagógicas, mas estas vão ainda aguardar mais de um século para concretizar-se. Enquanto COMENIO, ao seguir as “pegadas da natureza”, pensava em domar as paixões das crianças, ROSSEAU parte da ideia da bondade natural do homem, corrompido pela sociedade. É em