Intervenção Pontual em Situação de Crise - Gilberto Safra
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
INTERVENÇÕES PONTUAIS
GILBERTO SAFRA
INTERVENÇÃO PONTUAL EM SITUAÇÃO DE CRISE
FABIOLA DA SILVA PEREIRA
PROF.: BEBEL
RECIFE, NOVEMBRO DE 2013.
Intervenção Pontual em Situação de Crise
(Gilberto Safra)
A sociedade nos dias de hoje, é uma sociedade corrida, sem tempo, e não são todos que tem disponibilidade para fazer uma psicoterapia tradicional, então tem como saída a psicoterapia breve. Que não deve ser confundida com psicoterapia de curto tempo. Ela tem sim um tempo menor que as outras, mas por ter a característica de ser focal. Algumas situações precisam de uma intervenção breve, apenas uma “conversa”, e nessa conversa é possível emergir assuntos terapêuticos e intervenções pontuais. Intervenções sobre aquele assunto, naquele momento.
Gilberto Safra, em sua aula, começa citando Winnicott. Ele viu a necessidade de uma intervenção rápida que deveria se dar naquele momento com o paciente ambulatorial (crianças, mãe e bebes). Então inventou um jogo que o mesmo chamava de “jogo dos rabiscos”, e nesse jogo ele via a possibilidade de um trabalho terapêutico com as crianças. Não era uma técnica projetiva, era um jogo, onde ele participava com a criança, nesse jogo não tinha regras nem limite de tempo, era a própria criança que direcionava. Winnicott questionava os desenhos e procurava saber se a criança já tinha visto aqueles desenhos, e onde tinha visto, se era nos sonhos e ai ao relatar os sonhos e os desenhos a criança se depara com a situação e então seguia-se com os rabiscos até que não surgisse mais nada, era o momento que se encerrava a sessão.
Uma intervenção única ajudaria a criança sem ter que, obrigatoriamente, fazer uma psicoterapia. E Safra então inventou uma outra forma de intervir em situações em que a criança realmente não necessitava de psicoterapia, e apenas uma intervenção pontual ajudaria no problema. Primeiramente ouvia-se a queixa