INTERTEXTUALIDADES
A palavra ‘epígrafe’ tem origem no idioma grego e pode ser traduzida aproximadamente como ‘escrita na posição superior’. Essa modalidade de intertextualidade é utilizada quando um escritor se vale da passagem de uma obra prévia para dar início ao seu próprio enredo.
Citação: é a referência a uma passagem do discurso de outra pessoa no meio de um texto, entre aspas e normalmente acompanhada da identidade de seu criador.
Paráfrase: ocorre quando o escritor reinventa, com instrumentos apropriados, um texto pré-existente, resgatando para o leitor sua filosofia originária. O termo provém do grego “para-phrasis”, que tem o sentido de reproduzir uma frase. Essa espécie de interação intertextual equivale a repetir um conteúdo ou um fragmento dele claramente, porém em outros termos, preservando sempre a concepção inicial.
Paródia: quando o autor se apodera de um discurso e, ao invés de avalizar o exemplar resgatado, opõe-se a ele de forma discreta ou explicitamente. Várias vezes ele desvirtua o discurso prévio, seja por desejar criticá-lo ou por querer tecer uma ironia.
Pastiche: há uma união de diversos conteúdos e o resultado é uma colcha de retalhos. Não é difícil de compreender: este recurso ocorre quando se realiza a combinação de um determinado texto com um ou mais discursos.
Tradução: esta intertextualidade é o ajustamento de um texto composto em outro idioma à língua falada no país onde a obra é traduzida. Por exemplo, quando um livro em francês é traduzido para o vernáculo espanhol.
Referência e Alusão: aqui o escritor não indica abertamente o evento em foco; ele simplesmente o insinua por meio de qualidades menos importantes ou alegóricas.
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