CORPO E ESPAÇO
COMPONENTE CURRICULAR: CORPOREIDADE
O ESPAÇO DO CORPO NA PEDAGOGIA ESCOLAR
O espaço do corpo na pedagogia escola não se refere a um saber, mas a um não saber correspondente a uma interrogação, uma busca.
Debater a relação corpo e escola é uma questão vivida e sob múltiplas formas que se estendem desde a situação dos procedimentos educacionais, até a condição de agente das ações pedagógicas.
Os gregos elegeram a psique como a propriedade específica do ser humano e como fundamento da polis. Os cristãos colocaram a alma como razão única da existência humana pouco se importando em perder o corpo, desde que a alma fosse salva. Portanto fica clara a importância atribuída à mente que se ligava a alma e a rejeição ao corpo segundo os gregos que acreditavam ser o corpo o indutivo aos erros cometidos pelos humanos ao deixarem-se levar pelos sentidos ao invés de utilizar a reflexão da psique.
Panorama geral da situação existente do corpo na pedagogia escolar Visto que, o homem da pré-racionalidade não tinha consciência do corpo e nem de si mesmo, como um indivíduo particular, distinto do mundo e dos outros, pôde-se afirmar que, não foram às necessidades corporais que motivaram e inspiraram a construção da escola e sim o espaço do corpo na escola é que foi traçado pelos objetivos geradores da instituição escolar. A escola nasceu como exigência para desenvolver o intelecto e resolver as questões inteligíveis. O corpo fica banido da dimensão cognitiva. A preocupação em desenvolver seres pensantes e agentes reflexivos chega tão cedo na educação em busca de estimular o cognitivo das crianças que acaba esquecendo e rejeitando a ideia de que todos independente de crianças ou adultos somos o corpo e este não se separa de nossa psique. Esta busca voltada a refletir sobre si mesmo excluindo as sensações do corpo como verdades e sim consideráveis enganosas surgiram na Grécia através