Intertextualidade
Assim, frente a essa realidade, constatamos que você merece estabelecer um pouco mais de familiaridade acerca dos pontos que norteiam tal ocorrência, haja vista que, assim como todas as outras relacionadas aos pressupostos que norteiam a língua como um todo, a intertextualidade também se reveste de particularidades, de características próprias. Dessa forma, pode ser que você ainda não tenha atentado para algumas “afinidades” que existem entre uma pintura e um anúncio publicitário, entre um poema e outro, entre uma realidade cotidiana e uma charge, enfim, o fato é que por meio desta seção você poderá desfrutar com muito esmero acerca de tudo que aqui se encontra preparado para você, o que lhe permitirá entender que essas “afinidades” materializam-se tanto pela imitação, mantendo a ideia-base do objeto tomado por referência, quanto primando-se por um outro aspecto: o que trabalha o lado subversivo, o lado crítico.
Nesse sentido, estimado(a) usuário(a), seja por meio da paráfrase (imitação), seja por intermédio da paródia (a qual se volta para a crítica, como antes dito), não deixe, sob hipótese alguma, de conferir os pressupostos que aqui se encontram elencados.
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant'Anna em seu livro "Paródia, paráfrase & Cia" (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As