Intersexualidade
Apesar de existirem muitos estudos sobre o tema, as Anomalias de Diferenciação Sexual ainda causam muita polêmica. Sua prevalência varia de cerca de 1:3000 até 1:5000, de acordo com a região (Bosinski, 2006). Quando presente, a ambiguidade deve ter sua etiologia identificada, e, a partir daí, a criança ter o seu sexo biológico designado. Após isso, lança-se mão da conduta médica, a qual, mais comumente, consiste em tratamento hormonal associado ou não de cirurgias plásticas. No entanto, essa conduta isolada não resolve a questão. Isso ocorre porque o sexo designado ao nascimento deverá ser “validado” por um conjunto de características orgânicas, psicológicas e sociais – a capacidade dos pais para criarem o filho em consonância com o “sexo genético” além da identidade e o papel de genero do individuo nascido com ADS, resultante da organizacao dos diferentes niveis de distincao sexual: genetico, nuclear, gonadal, fenotipico e psicossocial (Santos & Araujo, 2003).
O papel dos pais para que haja consonância do sexo