Estudo de caso - Intersexualidade: LGBTI
Intersexualidade: estudo de caso
Introdução à Sexologia
Docente: Pedro Nobre
Carla Soares, mipsi12014
Lorraynne Miranda, mipsi12075
Manuel Stadtmüller, up201407309
Sandra Oliveira, mipsi12014
Turma OL6
5º Semestre
10 de Dezembro de 2014
Índice
Introdução 3
Intersexualidade: estudos de caso 7
Intersexualidade: o que fazer enquanto terapeutas 15
Conclusão 18
Reflexão 21
Referências Bibliográficas 23
Anexos 25
Anexo 1: “The Missing Vagina Monologue and Beyond”, Esther Morris Leidolf 26
Anexo 2: “Open Letter”, Emily Quinn 42
Introdução
O estudo da sexualidade humana e mais concretamente das questões da orientação sexual iniciou-se no final do século XIX, início do século XX e desde então sofreu uma evolução, passando de uma concetualização patológica da homossexualidade, integrada numa perspetiva essencialista, até ao estudo das características psicossociais e das preocupações das populações LGBT, bem como das atitudes sociais face a estas, já numa lógica do construcionismo social.
Até à década de 1970, a investigação orientava-se na procura de uma explicação para a homossexualidade. Krafft-Ebing considerava que o “instinto sexual contrário” não se orientava para a procriação e, portanto, seria patológico. Para Havellock Ellis tratar-se-ia também de uma anomalia biológica e, portanto, ele opunha-se à criminalização destas práticas uma vez que não estava em causa a escolha do indivíduo. Ellis também contribuiu para a distinção entre pessoas sexualmente invertidas, onde haveria uma etiologia biológica, e os transsexuais, designados por ele de “eonistas”, dada a sua identificação com o outro género e dadas as práticas de cross-dressing, sendo os comportamentos destes considerados perversões e, portanto, imorais.
Posteriormente, Alfred Kinsey foi autor de um inegável contributo ao pôr em causa a ideia de que a homossexualidade era um comportamento minoritário da conservadora sociedade americana dos anos 50. Os seus