Internação Psiquiátrica Involuntária
INSTITUTO MUNICIPAL PHILIPPE PINEL
GUSTAVO RODRIGUES LOPES TAVARES
Internação psiquiátrica involuntária
- Uma discussão que não deve calar –
Rio de Janeiro
2008
Internação psiquiátrica involuntária
- Uma discussão que não deve calar –
GUSTAVO RODRIGUES LOPES TAVARES
Trabalho de conclusão de estágio em Saúde Mental – Acadêmico Bolsista do Município do Rio de Janeiro.
ORIENTADORA: MARTA ZAPPA
Rio de Janeiro
2008
À minha família, à minha coordenadora Marta, a minha supervisora Verônica, aos meus companheiros de estágio e às pessoas que estiveram internadas voluntária e involuntariamente no IMPP durante o tempo em que estagiei lá.
Sumário
Introdução ......................................................................................... Pág. 6
Capítulo 1 – Sujeito indeterminado e oração sem sujeito.................... Pág. 8
Capítulo 2 – 2.1 – Argumentos contra a internação psiquiátrica
Involuntária ............................................................ Pág. 12
– 2.2 - Os destinos da reforma ........................................ Pág. 18
Capítulo 3 – Opiniões sobre a internação psiquiátrica involuntária .. Pág. 20
Considerações Finais ................................................................ Pág. 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. Pág. 24
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um