Internacionalização da havaianas
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As Havaianas, marca da empresa Alpargatas, foi criada na década de 60, inspirada pelas sandálias japonesas Zori. Inicialmente se baseava em produtos de baixa qualidade e preço, direcionados á classe C, D e E. Como o produto começou a ser visto como barato e ruim diante da concorrência com os modelos Rider e Grandene, houve uma queda nas vendas que só se recuperou em 1994 com o advento do Plano Real, que elevou o padrão de vida e o poder aquisitivo da população brasileira e possibilitou reposicionamento da marca, transformando o produto em um objeto de desejo, criando linhas diferenciadas (Havaianas Top) e tendo como principal aliada a dificuldade de imitação. As sandálias Havaianas deixaram de ser um simples chinelos e se transformaram em acessórios de moda que hoje conseguem atender todas as classes e características do publico tanto demográficas quanto psicográficas, comportamentais e geográficas, com exceção do clima, pois não é possível ainda atender o publico de locais extremamente frios. Atualmente ela se posiciona como mercado de luxo, sendo distribuída em redes varejistas especializadas inclusive no exterior para manter o posicionamento Premium. Foram criados departamentos direcionados para exportação para vigiar a comunicação entre agentes e distribuidores locais, que são muito qualificados e exclusivos, para poderem promover exposição das marcas em pontos-de-venda estrategicamente adequados para cada país. Após o reposicionamento nos anos noventa, as Havaianas aproveitaram o sucesso dentro do Brasil e decidiram experimentar enviar a marca para fora, tendo que enfrentar o seu maior concorrente que são as sandálias de fabricantes chineses que dominavam cerca de 50% do mercado mundial. Destinando inicialmente suas exportações apenas para a América do Sul ,a marca se destacou pela primeira vez fora do Brasil através de uma amostra sobre a América Latina na luxuosa Galeries Lafayette, onde foram vendidos três mil pares. Atualmente as Havaianas estão