Interlocutória

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RIO VERDE, ESTADO DE GOIAS.

PROCESSO Nº 00000000

--------------------, brasileiro, casado, pedreiro, portador do CIRG n.º 00000 e do CPF n.º 0000, residente e domiciliado na Rua 7, Bairro D, Cidade Rio Verde, Estado Goiás, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ES, nº 1, Bairro M, Cidade Rio Verde, Estado Goiás, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos em epígrafe, a presença de Vossa Excelência requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA, nos termos do art. 310, parágrafo único, do Código de Processo Penal c/c art. 5º, inciso LXVI, da Constituição da República Federativa do Brasil, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS

Na última noite, Antônio passou em um bar no fim da tarde, ali sentou-se e passou a ingerir bebida alcóolica e alguns petiscos, quando a certa altura já envidado pelo cansaço e por relativa embriaguez, pagou sua conta e se levantou para se dirigir até sua casa a alguns metros dali.

Acontece que, para sua infelicidade, esbarrou em uma criança, ensejo em que o seu pai tomou as dores, solicitando que Antônio pedisse veemente desculpas, o que deveras, foi feito de prontidão, todavia, tal atitude não foi o suficiente, sendo assim, como se não bastasse o pai da criança começou a chama-lo de macaco, dizendo que o mesmo deveria estar vivendo é na selva, porque a li seria o seu lugar.

Com isso, Antônio sentiu-se imensamente ofendido e pediu para que ele parasse com as ofensas, entretanto o desafeto intensificou as agressões dirigindo-se ao proprietário do bar, alertando-o de que naquele bar não deveria receber negros, pois eles não sabiam se comportar em sociedade.

Neste instante, Antônio não se conteve e pegou uma garrafa de cerveja que estava sobre a mesa,