Interiorização no Ceará

Interiorização

O Interior do Ceará mesmo com muitos desafios avança nos investimentos de empresas em algumas regiões do estado.Devido ao efeito de uma política expansionista do Governo Estadual em diminuir as desigualdades regionais, expandindo suas economias e promovendo desenvolvimento local.
Dentre essas políticas podem se destacar a renúncia de receitas (ICMS) por um certo período, bem como a doação de terrenos, além das instalações físicas.
O semiárido enfrenta hoje a sua maior seca dos últimos 50 anos e o Ceará é um doa estados mais afetados.Que o diga os pequenos agricultores rurais, vendo sua produção perder-se por falta de chuva, mas essa realidade é recorrente, porém,desde a década de 1960, políticas públicas estaduais buscaram alternativas de emprego e renda menos vulneráveis aos efeitos da estiagem e a industrialização passou a ser vista como uma possível solução para o interior diante dessas interpéries.
È evidente que algumas regiões do Estado passaram a receber mais indústrias ao longo destas décadas, com destaque os municípios de Juazeiro do Norte (Cariri cearense) e Sobral( Região Norte do Estado), que tiveram importante fortalecimento nesse setor, especialmente no segmento calçadista, fazendo com que o Ceará seja hoje o segundo pólo do país nesta atividade.
Nos últimos 10 anos, houve um crescimento econômico de cidades-polo do interior do Ceará, aumentando o número de Indústrias, de estabelecimentos comercias e de prestação de serviços.Mesmo assim ainda há uma forte concentração de renda no Estado.Os dados de recolhimento de ICMS do Estado em 2013 revelam que 91,58% são oriundos de empresas da capital e de municípios da região metropolitana de Fortaleza. O interior responde apenas por pouco mais de 8%.

Política pioneira
A política inicial do estado de atração para novas indústrias para o interior foi criar incentivos fiscais para as empresas, instrumento até hoje presente por meio do fundo de Desenvolvimento Industrial(FDI).Há um