Psicologia da adolescência. Contribuições para um estado da arte

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Disciplina: Psicologia da Educação III

Texto 1 = Psicologia da adolescência. Contribuições para um estado da arte As teorias psicológicas indicam o período da adolescência compreendido entre a puberdade (início) e a adaptação social do indivíduo na definição de papéis, identidade sexual, etc. (final). As heranças biológicas e sociais são resignificados pela cultura. A O.M.S. considera adolescente a pessoa entre 10 e 20 anos. A psicanálise também explica a adolescência. Uma das analogias de Freud é a sexualidade infantil. - Fase oral = Amamentação; - Fase anal = Educação esfincteriana; - Fase fálica = Detecção das diferenças sexuais e valorização do órgão masculino; - Latência = Foco nas conquistas sociais e aprendizagem; - Fase genital = Puberdade; - Sexualidade adulta. Já Erikson coloca mais ênfase nos processos da consciência (ego). Organiza e explica o desenvolvimento em estágios psicossociais. Defende isso em três argumentos: 1 - Durante a vida, cada indivíduo passa por oito estágios; 2 - Cada estágio é definido pela sociedade a qual pertence; 3 - Quando um estágio não é completado, o próximo fica comprometido. Para Erikson o desenvolvimento tem suas próprias crises. A puberdade encerra a infância, vem a adolescência que é o período de definição de identidade que o conduz a “idade adulta jovem” aonde ele chega já definida sua identidade sexual, profissional e ideológica. Knobel e Aberastury consideram que a grande tarefa da adolescência é a realização do luto pela perda da estrutura infantil. Apresentam-se múltiplas identidades e alternâncias de humor que refletem a tentativa de assumir uma nova identidade ou retorno a modelos passados. A vivência em grupo lhe permite experimentar situações que lhe dão condição de resolver que tipo de vida ele quer. Na teoria analítica do sujeito representada por Lacan, Não importam as experiências,