Inteligências múltiplas
• Gardner faz uma distinção entre avaliação e testagem. A avaliação, segundo ele, favorece métodos de levantamento de informações durante atividades do dia-a-dia, enquanto que testagens geralmente acontecem fora do ambiente conhecido do indivíduo sendo testado. Segundo Gardner, é importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Como deve ser a avaliação?
• Segundo Gardner a avaliação deve fazer jus à inteligência, ou seja, deve ser algo intencional dando crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem processos específicos, esses processos tem que ser medidos com instrumentos que vão permitir ver a inteligência da criança funcionando. Por exemplo na sala de aula aplicar um teste com perguntas para os alunos responderem escritamente este não vai identificar se o aluno realmente aprendeu o conteúdo, ele pode ter memorizado a questão, só o professor presenciando e fazer na prática utilizando instrumentos é que será percebida a inteligência.
Avaliação deve ser ecologicamente válida
• isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas.
Avaliar dentro do contexto cultural e ocupações adultas
• Assim, a HABILIDADE VERBAL, mesmo na educação infantil, ao invés de ser medida através de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar acontecimentos. Ao invés de tentar avaliar a HABILIDADE ESPACIAL isoladamente, deve-se observar as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto montam ou desmontam objetos. Finalmente, ele