Inteligência emocional
Resumo enviado para o PDI em 12/08
Inteligência emocional, de Daniel Goleman
Para que servem as emoções:
No curso da evolução humana, a emoção, muito provavelmente, teve como objetivo exclusivo definir o que merecia a nossa atenção e, uma vez vigilantes, tomar uma decisão para uma ação imediata: eu como isso ou isso me come?
As emoções têm uma razão e uma lógica que lhe são tão peculiares. A mente emocional é muito mais rápida que a racional, agindo irrefletidamente, sem parar para pensar. Essa rapidez exclui a reflexão deliberada, analítica, que caracteriza a mente racional. As ações desencadeadas pela mente emocional carregam uma forte sensação de certeza, que é um subproduto de um tipo de comportamento bastante simplificado de encarar determinadas coisas que, para a mente racional, são intrigantes. Quando a poeira assenta, ou mesmo durante a reação, aí pensamos: “porque fiz isso” – este é sinal de que a mente racional percebeu o que aconteceu, mas não com a agilidade da mente emocional. Somos tomados por uma reação emotiva, rápida e rasteira, normalmente muito antes de sabermos, com exatidão, o que se passa. Esse modo rápido de percepção perde em precisão para ganhar em rapidez. Este comportamento pode inclusive gerar alterações biológicas: Na raiva, o sangue flui para as mãos, tornando mais fácil sacar de uma arma ou golpear o inimigo; No medo, o sangue corre para os músculos do esqueleto, como os das pernas, facilitando a fuga; Na felicidade a atividade do centro cerebral é incrementada, o que inibe sentimentos negativos, favorecendo o aumento da energia existente. No amor os sentimentos de afeição provocam reações que percorrem todo o corpo, provocando um estado geral de calma e satisfação, facilitando a cooperação. A tristeza tem como função principal propiciar um ajustamento a uma grande perda, acarretando uma perda de energia e de entusiasmo pelas atividades da vida, reduzindo a velocidade metabólica do corpo. É