Inteligencia emocional

De que modo a Inteligência Emocional se mostra como um diferencial de sucesso nas atuações ao Licenciado em Matemática?

Empresas e escolas vêm admitindo a tese de que o sucesso depende mais dos sentimentos do que propriamente do Q.I. Essa maneira de pensar baseia-se na nova tendência de pesquisadores de diversas partes do mundo: a Inteligência Emocional. Essa ideia foi posta em discussão pelo psicólogo e jornalista americano Daniel Goleman, em seu livro “Inteligência Emocional”. Baseado em uma consistente pesquisa, ele mostra que “o sucesso na vida repousa numa combinação bem temperada de pensamento racional agudo com controle e auto conhecimento emocionais”, tese esta que contraria o que era certeza até então, que as pessoas bem dotadas, ou seja, as pessoas de Q.I. bem elevados eram sempre fadadas ao sucesso, independente da sua capacidade de se relacionar bem ou mal com o mundo.
O professor de Matemática é um profissional mediador de uma disciplina que é encarada pela maioria dos alunos como o “bicho-papão” da escola. Como tal, enfrenta um problema de ansiedade diante da disciplina que dificulta, de maneira bastante forte, a aprendizagem. De acordo com a nova teoria, seria bastante importante que o professor procurasse descobrir porque o aluno tem aversão à disciplina e alternativas para eliminar o medo e a angustia que sente negociando saídas para o problema e colocando-a diante de uma realidade futura: enfrentar e resolver seus problemas do dia a dia. Não basta simplesmente o aluno ter um Q.I. elevado e ter conceito máximo em tudo. A socialização e a capacidade de dominar suas emoções são de fundamental importância.
Porém, como é esse professor? Quem não lembra de um professor de matemática que tinha problemas de relacionamento, autoritarismo e descontrole emocional? Se, em determinado momento, é proposto a um professor, uma disciplina com a qual ele ainda não trabalhou, basta um tempo não muito longo para que ele se prepare, estudando e organizando suas