integracao regional
Na primeira e segunda conferências dos países independentes de África, realizadas em Acra, Gana, em Abril de 1958, e em Addis Ababa, Etiópia, em Junho de 1960, foram discutidos os problemas econômicos desses países e chegou-se a um consenso de que a fragmentação do continente e a concentração da produção numa pequena gama de produtos primários de exportação constituíam grandes obstáculos à diversificação das atividades econômicas e à criação de mercados modernos e internacionalmente competitivos. Foi, portanto, acordado que os países africanos independentes deviam promover a cooperação econômica entre si.
Duas opções foram discutidas para a implementação da estratégia de integração econômica em África:
a) a fórmula pan-africana, que advogava a criação imediata duma organização econômica continental (esta fórmula derivou em parte das ideias do líder ganense Kwame Nkrumah);
b) a fórmula sub-regional, que defendia a implementação de acordos de cooperação entre países vizinhos que, eventualmente, poderia gerar formas de cooperação geograficamente mais alargadas.
A maioria dos países estava a favor da opção sub-regional e, neste sentido, a Comissão Econômica da ONU para a África (ECA), propôs a divisão do continente em quatro sub-regiões: oriental e austral, central, ocidental e o Norte de África.
A proposta da Comissão foi adotada pela Conferência de Chefes de Estado e de Governo da OUA, que instou todas as nações africanas independentes a tomarem, durante a década de 1980, os passos necessários para fortalecer os arranjos econômicos sub-regionais já existentes e, se necessário, estabelecer outros de modo a cobrir todo o continente e promover a coordenação e harmonização dos diferentes agrupamentos, com vista ao estabelecimento gradual duma Comunidade Econômica Africana no final do século.
Várias destas organizações foram de fato implementadas, entre as quais:
* O Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA);
* A