Insuficiência renal cronica
A doença renal crônica é uma lesão do órgão com perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em sua fase mais avançada é definida como Insuficiência Renal Crônica (IRC), quando os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno do paciente. Se diagnosticada precocemente, e com condutas terapêuticas apropriadas, serão reduzidos os custos e o sofrimento dos pacientes (ROMÃO, 2004).
O paciente com IRC, em programa de hemodiálise, é conduzido a conviver diariamente com uma doença incurável que o obriga a uma forma de tratamento dolorosa, de longa duração e que provoca juntamente com a evolução da doença e suas complicações ainda maiores limitações e alterações de grande impacto, que repercute tanto na sua própria qualidade de vida quanto na do grupo familiar (CAIUBY; LEFÊVRE; PACHECI, 2004).
Atualmente a hemodiálise é feita através de uma máquina que filtra o sangue artificialmente, nessa o sangue circula através de um rim artificial cheio de tubos e membranas semipermeáveis. Esses tubos estão mergulhados em uma solução que contém substâncias idênticas as que se encontram presentes no sangue, como glicose, sais minerais, entre outros. Como essa solução possui as mesmas concentrações que o sangue, consequentemente apenas as substâncias tóxicas e impurezas saem do sangue através de difusão, pois se encontram em concentrações diferentes (ROMÃO, 2009).
A diálise peritoneal (DP) e a hemodiálise realizam a mesma função e os mesmos princípios da difusão. Nesta, o peritônio é a membrana semipermeável e a osmose é utilizada para realizar a remoção de líquido, em vez das diferenças de pressão usadas na hemodiálise (HUDAK; GALLO, 1997).
A hemodiálise é o método de diálise mais comum empregado (BRUNNER; SUDDARTH, 2002), sendo utilizada por pacientes que estão agudamente doentes e que necessitam de diálise por um curto período de dias ou semanas, bem como para pacientes que precisam em longo prazo ou permanentemente. Além disso, este método evita