Insuficiência renal crônica
- Descrição: resultado final de uma perda progressiva, irreversível do funcionamento do tecido renal.
- Etiologia e Incidência:
1 – Geralmente desenvolve-se gradualmente (pode levar vários anos), em alguns casos pode ocorrer rapidamente em razão de um distúrbio agudo (ex: Insuficiência Renal Aguda não resolvida).
2 – Principais causas:
A – Nefropatia hipertensiva;
B – Nefropatia diabética;
C – Glomerulonefrite crônica;
D – Pielonefrite crônica;
E – Nefrite por lúpus;
F – Doença do rim policístico;
G – Hidronefrose crônica.
- Fisiologia e Tratamento:
1 – Identificam-se 3 estágios:
A – Reserva renal diminuída: função renal de 40 a 50% do normal; homeostase mantida.
B – Insuficiência renal: função renal de 20 a 40% do normal, depuração da creatinina e % urinária diminuída; homeostase alterada.
C – Doença renal em estágio terminal: função renal inferior de 10 a 15% do normal, todas as funções renais gravemente diminuídas; homeostase significadamente alterada.
2 – Na IRC os produtos finais do metabolismo acumulam-se no sangue, em vez de serem excretados na urina. A retenção de Na e H2O leva ao edema, à ICC e à hipertensão. Ao contrário, os episódios de diarréia e vômito podem levar a uma depleção de Na e H2O, exacerbando a uremia produzindo hipotensão e hipovolemia.
3 – Ocorre acidose metabólica interferindo na capacidade do rim em excretar os íons de H, produzir amônia e conservar o bicarbonato.
4 – A produção de eritropoietina diminuída, resultando em anemia.
5 – As complicações neurológicas desenvolvem-se, tais como;
A – Função mental alterada;
B – Alterações na personalidade e comportamento;
C – Convulsões;
D – Coma.
6 – Durante os estágios finais da IRC, a diálise ou o transplante renal, se faz necessário na manutenção da vida.
- Manifestações Clinicas:
Dependem do estágio do distúrbio.
A – Reserva renal diminuída: paciente assintomático, contando que não esteja