Insolvência
Reconquista Cristã
- Ainda do Séc. VIII, são observadas as primeiras tentativas de reconquista do território perdido para os muçulmanos.
- O movimento era liderado a partir do Reino das Astúrias (cujo rei se proclamava descendente dos Visigodos).
- Nos Sécs. IX e X, dão-se sucessivos avanços e recuos na reconquista do território que viria a ser Portugal:
O território da Galiza (Calécia) foi tornado um ducado com um governador (o dux), embora o grau de autonomia conferido variasse ao longo do tempo.
- Deste, foi autonomizado, no fim do séc. IX, o território entre o sul do Lima e a norte do Douro, com sede em Portucale (Porto). O ducado foi ganhando força, ameaçando o poder centralizador do Rei Fernando I, de Castela e Leão (resultantes das províncias do Reino das Astúrias: Leão, Castela e Galiza). Por isso este demitiu o duque local e substitui-o por funcionários subalternos, dependentes da sua autoridade.
- A sul do Douro (com fronteiras menos delimitadas por causa dos muçulmanos), formou-se um ducado com sede em Coimbra.
- Na parte muçulmana do território, também não havia homogeneidade: várias povoações locais (Kura e Madina) rebelavam-se pela procura de maior autonomia, o que levou a desagregação e descentralização.
- No Séc. XI, chegam os cavaleiros das cruzadas (de França) para ajudar no processo de reconquista cristã: Estes eram segundos filhos de famílias nobres (sem terras para governar), entre eles estavam D. Raimundo e D. Henrique, que casaram com as filhas do imperador de Leão, D. Afonso VI, D. Urraca e D. Teresa. Como recompensa eram-lhes atribuídos feudos: D. Raimundo – Calécia; D. Henrique – Portucale e Coimbra; Havia a obrigação de prestação de vassalagem ao imperador, D. Afonso VI.
- Ainda no tempo de D. Henrique, procurava-se garantir uma maior autonomia e não prestação do dever de vassalagem.
- D. Afonso Henriques insurge-se contra o primo, Afonso VII, imperador de Leão, e a mãe, D. Teresa,