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De 21 até os 52-56 dias após a abertura da flor, a deposição de celulose é intensa (96%), com o consequente engrossamento da parede secundária por camadas concêntricas sucessivas de material depositado, de fora para dentro da fibra. A deposição dos 4% finais é de forma lenta e se estabiliza aos 61-64 dias do florescimento. A temperatura e a luminosidade influem decisivamente na quantidade de celulose depositada, que se associa ao grau de maturação da fibra de algodão. Esse comportamento é mostrado na fase de deposição de celulose na fibra.
A principal forma de cor é o branco puro.
Fase de abertura dos frutos (maçãs)[editar | editar código-fonte]
Aspecto do fruto antes e depois da abertura.
Nos últimos 8-9 dias antes da abertura das maçãs, a deposição de celulose é mais lenta.
A expansão da massa de fibras, aliada ao aumento da pressão interna, e o processo de desidratação gradual da casca da maçã provocam a sua própria abertura, que passa a ser denominada de capulho ou pulhoca.
Capulho de algodão aberto (fibra madura)[editar | editar código-fonte]
Com a abertura dos frutos ocorre perda de água com grande rapidez, provocando a contração das fibras sobre si. Há colapso da forma tubular, com achatamento das fibras que assumem, na sua seção transversal, a forma característica de grão de feijão. Aparecem, ao longo das fibras achatadas, os pontos de reversão ora para um lado ora para o outro, conferindo-lhes a sua qualidade de fiabilidade.
Estrutura da fibra[editar | editar código-fonte]
Aparência de verniz. Contém cera, gomas, pectinas e óleos. A cera é responsável pelo controle da absorção de água.
Cutícula[editar | editar código-fonte]
É a parte mais externa da fibra e constitui uma camada de proteção, fina e resistente, com função de proteção da fibra.
Parede primária[editar | editar código-fonte]
É constituída por celulose, na forma de fibrilas microscópicas dispostas