inovações organizacionais
631 palavras
3 páginas
Vários estudos mostram uma forte correlação entre a inovação, capacidade empreendedora e o desenvolvimento económico, produtividade e desempenho organizacional. Assim, torna-se imperativo que as organizações no século XXI, estejam preparadas para renovar seus produtos, serviços e processos, competências e desenhos organizacionais de forma contínua, a fim de garantir sua adaptabilidade e consequente sobrevivência no mercado por meio do desenvolvimento de uma competência – chave: o empreendedorismo corporativo inovador. Neste início de século, as inovações organizacionais tornaram-se fatores qualificadores para competição, o que não significa menor atenção às questões de organização da produção e do trabalho. Hoje as questões que constituem a agenda estratégica das organizações passam pela consideração de decisões de terceirização, formação de parcerias e alianças estratégicas, concepção das cadeias de fornecimento e de atendimento. Nessas decisões estão presentes questões que envolvem redução de custos, aumento da flexibilidade e da capacidade de inovação. A redução de custos operacionais sempre foi prioridade, porém a necessidade de tomar decisões acertadas no que se refere à flexibilidade e inovação tende a ser uma questão crítica para as organizações que vivem em ambientes de competição mais forte.
O tradicional dilema “comprar ou fazer” nunca foi mais atual, atingindo as atividades de manufatura e as de serviços. As empresas recorrem hoje tanto à terceirização de processos produtivos, como à externalização de processos administrativos e de geração de conhecimento, criando redes ou cadeias de organizações. Assim, muito da discussão atual focaliza o impacto que processos de terceirização e as diversas formas de constituição de redes podem ter sobre a manutenção da capacidade de inovação das empresas. Isso está ligado à gestão de conhecimentos, que é competência de indivíduos e de grupos, alocados numa ou mais