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As transformações sociais, industriais, políticas, econômicas e tecnológicas que envolveram o mundo, e atualmente o envolvem com grande velocidade e profundidade, modificam significativamente os mais diversos aspectos dos afazeres humanos. E, de uma forma especial, elas se fazem refletir no funcionamento das organizações, pois tornam o ambiente organizacional cada vez mais agitado, impondo às empresas uma necessidade constante de se atentar para suas atividades, reformulando suas estruturas e estratégias para se manterem competitivas.
Em função destas transformações, as organizações empresariais exigem uma melhoria na eficiência técnica, administrativa e produtiva, no controle das atividades desenvolvidas na empresa e na compreensão dos fatores ambientais que influenciam diretamente em suas estratégias. Assim, as organizações buscam constantemente um modelo de gestão no qual o homem domine a natureza, os meios físicos de que dispõe, incluindo seu próprio trabalho o e conhecimento.
Essa busca, enquanto fenômeno empresarial, se desenvolveu com maior força e atenção a partir da Revolução Industrial, onde as inovações se destacaram como fatores de mudanças na estrutura organizacional e no direcionamento da tomada de decisão. A partir do início do século XX, o pensamento administrativo passou pelos princípios da administração científica, pela preocupação com o elemento humano, preconizada pela abordagem comportamental e pela teoria da contingência, dentre outros. Mais recentemente, a introdução e evolução dos computadores chamou a atenção para o fato de que as organizações são, essencialmente, entidades processadoras de informação.
Desta forma, pode-se verificar diferentes fases das organizações empresariais, que afetaram e contribuíram diferentemente para a elaboração de diferentes modelos de gestão. De fato, as ciências administrativas têm enfaticamente demonstrado a evolução dos modelos de gestão, indicando, dentre outras, a necessidade