Uma organização trata-se de: “Combinação intencional de pessoas e tecnologia para atingir um determinado objetivo. [...] Pessoas, dinheiro e materiais compõem os recursos que ingressam na organização. Bens e serviços [...] saem das organizações [...] Recursos são transformados para criação de excedentes.” (Hampton Capítulo 1 página 8) As três partes básicas de uma organização são: pessoas, tarefas e administração. Na Inglaterra do século XVIII prevaleciam as corporações de ofício, que é o mais próximo que havia na época de uma empresa. Tratava-se de uma organização familiar em que não havia pré-determinação do trabalho executado e nem regras e controle sobre o mesmo. Com o cercamento dos campos muita gente foi direcionada à cidade em busca de trabalho. Porem, o problema que surgiu foi: o tempo e o processo produtivo não mais eram controlados pelos próprios trabalhadores. Com o surgimento das manufaturas iniciou-se a ideia do tempo como controlador do trabalho. A máquina a vapor, originada na Revolução Industrial permitiu que a ideia de produtividade (quantidade de produto por tempo) fosse inserida. E é dentro deste contexto que Taylor, no século XIV realiza suas análises. Taylor defende o processo de racionalização da produção, em que a organização passa a ser vista como uma máquina. A partir de análises feitas através da observação de trabalhadores no seu ambiente de trabalho, ele cria técnicas de aprimoramento da produção (“best way”) com o objetivo de simplificar o processo para que o trabalhador possa ser controlado, além de fazer melhorias de execução, visando uma operação eficiente, rotineira, confiável e previsível. É neste ponto que se insere a ideia da divisão de tarefas, em que o objetivo não é apenas dividir, mas especializar. Segundo ele, o trabalhador não precisa contribuir com seu intelecto, mas sim obedecer às ordens daqueles responsáveis pelo planejamento do trabalho. Para Taylor, existe a divisão entre planejamento e execução. O