inibidores de corrosão
A civilização industrial, ultimamente, tem concorrido bastante para a degradação do meio ambiente. Entre outras razões coloca-se a intensa reação contra o processamento inadequado dos recursos da natureza por parte do homem, um dos pontos básicos situados no despontar do mundo pós-moderno, onde as filosofias emergentes de preservação ambiental foram atropeladas e silenciadas sob a onda compulsiva da industrialização desenvolvida a qualquer custo pelos interesses do poder econômico.
O aço tem sido o material mais empregado na maioria dos os segmentos de bens de produção básicos da sociedade. E, nessas últimas décadas, tem havido progressos consideráveis tanto na fabricação de novas ligas ferrosas quanto no desenvolvimento de novos materiais. Mas, pela amplitude do uso do aço-carbono comum é de esperar que o campo de exposição à deterioração também ocorra de maneira ampla. Essa exposição à deterioração é vista sob a forma comumente chamada de "ferrugem", e cientificamente conhecida como corrosão. A propósito, é notadamente sob a forma de "ferrugem" que a dimensão do uso do aço na sociedade passa a ser percebida, sobretudo quando sua durabilidade e desempenho deixam de atender aos fins que se destinam. A despeito dessa estreita associação de "ferrugem" à deterioração, outras formas de deterioração, são desconhecidas ou ignoradas no âmbito do senso comum, até porque muitas delas não são visíveis a olho nu.
O processo corrosivo mais amplo traz desdobramentos tópicos, inscritos na agenda de setores específicos da produção. Sem que se aperceba ao longo da formação, o processo corrosivo acaba fazendo parte direta ou indiretamente do cotidiano diversificado: seja dos profissionais de obras ou construções civis, públicas ou privadas, nos reparos de prédios, pontes e viadutos; seja dos empresários na incidência corrente de "ferrugem" em embalagens industriais; seja dos engenheiros ou cientistas químicos nos socorros técnicos de emergência aos riscos de