Inibidores de Corrosão

Introdução Para se entender a importância dos inibidores de corrosão para a sociedade, primeiro precisa-se conhecer esse fenômeno denominado corrosão. Corrosão pode ser definida como a deterioração de um material por ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. A primeira associação que se faz é com a ferrugem, a camada de cor marrom-avermelhada que se forma em superfícies metálicas. Apesar da estreita relação com os metais, esse fenômeno ocorre com outros materiais, como concretos e polímeros orgânicos entre outras. Estes processos corrosivos estão presentes no nosso cotidiano de forma direta ou indireta.

Figura 1 A corrosão pode ocorrer de três maneiras: a química, a eletroquímica e a eletrolítica. A corrosão química corresponde ao ataque de um agente químico diretamente sobre o material, sem transferência de elétrons de uma área para outra. Um exemplo desse processo é a corrosão do zinco metálico em presença de ácido sulfúrico: Onde o ácido ataca o zinco sólido, formando como produto o sulfato de zinco sólido sobre o zinco metálico, liberando gás hidrogênio. A corrosão eletroquímica é uma reação espontânea que pode ocorrer quando o metal está em contato com um eletrólito, onde acontecem simultaneamente, reações anódicas e catódicas. É um fenômeno visto com freqüência na natureza e se caracteriza por realizar na presença de água. : A formação de ferrugem é um exemplo de corrosão eletroquímica. O ferro se oxida facilmente quando exposto ao ar úmido (oxigênio (O2) e água (H2O)). A corrosão eletrolítica se caracteriza pelo processo eletroquímico, que se dá com aplicação de corrente elétrica externa, esta é uma reação não espontânea. Este fenômeno é causado por parasitas e ocorre geralmente em tubulações de petróleo e de água. Figura 2: Corrosão eletroquímica Figura 3: Corrosão