Avaliação Inibidores de Corrosão
Revista Matéria, v. 15, n. 3, pp. 431 – 444, 2010 http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo11145 Estudo de inibidores de corrosão em concreto armado
Daniel Venâncio VieiraI; Fernando PelisserI; Marcos Marques da Silva PaulaI; Gihad MohamadI; Ana Cecília
Vieira da NóbregaII
I
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Av. Universitária 1.105. CEP: 88805-350, Criciúma, SC. e-mail: vieira.engenharia@gmail.com ; fep@unesc.net ; mms@unesc.net ; gihad@unesc.net
II
Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e-mail: acvn@digizap.com.br
RESUMO
A corrosão é um fenômeno que afeta toda a sociedade, atribuindo-se uma grande importância sócioeconômica aos seus efeitos. Na área da engenharia, existem diversas conseqüências do processo corrosivo, como ocorre no aço de reforço das estruturas de concreto. Na intenção de oferecer segurança e durabilidade às estruturas, empresas do ramo químico e de produtos para construção civil disponibilizam no mercado diferentes formas de proteção à corrosão. Este trabalho apresenta análises de medidas de potencial realizadas em amostras de concreto armado, com diferentes relações água/cimento, produzidos com e sem inibidores de corrosão e expostos a dois ambientes com cloretos: em campo, exposto às intempéries da atmosfera marinha do litoral sul de Santa Catarina; em laboratório, a um processo cíclico de aceleração da corrosão através de imersão parcial (solução contendo cloretos) e secagem em estufa. Nas duas situações, foram mantidas as amostras por um período de 63 dias. A corrosão por cloretos em laboratório mostrou-se o sistema mais agressivo e eficiente para avaliar o potencial de corrosão. Os resultados buscaram caracterizar a eficiência dos inibidores de corrosão utilizados, que foram denominados de inibidor A, inibidor B e inibidor C e, ao fim das análises, foi possível classificá-los quanto ao desempenho em ambientes contaminados por