inibidores de corrosao
Inibidores de corrosão, como o próprio nome diz, são substâncias químicas capazes de inibir e/ou reduzir o processo de corrosão do aço. Na década de 60, em pesquisas que visavam o desenvolvimento de aceleradores de pega que não possuíssem efeitos negativos na corrosão (como os aceleradores de base cloreto), foram desenvolvidos produtos, que além de acelerar a pega do cimento, também possuíam a capacidade de inibir e/ou retardar o processo de corrosão do aço (LIMA, 1996).
INIBIDORES DE CORROSÃO
Substâncias que, adicionadas ao meio, reduzem significativamente a taxa de corrosão. Pode-se dividi-los, conforme sua natureza, em inorgânicos e orgânicos. Conforme sua maneira de atuar, por outro lado, se pode classificá-los em inibidores anódicos , catódicos e mistos.
Os inibidores de corrosão agem basicamente de três formas distintas, que podem ocorrem, ou não, concomitantemente:
1. Interferem nas reações anódicas e/ou catódicas, alterando a velocidade com que o processo corrosivo se desenvolve (formam nós complexos com os íons cloreto);
2. Alteram a camada de passivação do aço, aumentando a sua estabilidade;
3. Adsorvem-se na superfície do metal, formando um filme que impede as reações na superfície do mesmo.
INIBIDORES ANÓDICOS
Os inibidores anódicos são os que modificam principalmente a reação anódica, reduzindo portanto a densidade de corrente anódica.
- reduz a reação anódica
- aumenta o potencial de corrosão
Os inibidores inorgânicos anódicos, muitas vezes, de acordo com seu mecanismo de ação se classificam em :
a) Oxidantes
Como exemplo típico se tem os ânions nitrito e cromato. Estes inibidores atuam levando pela sua reação catódica o potencial de corrosão a um valor em que a passivação do metal ocorre espontaneamente. No caso do cromato, esta atuação é fortalecida pelo fato de que o resultado da sua reação catódica é um sólido (óxido de cromo) que se forma sobre o metal e, no caso de