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A busca do entendimento Universal

Muito se fala hoje, em disputas teóricas entre ateus e crentes (lato sensu) ou entre religiões entre si. A meu ver, entretanto, essas discussões são estéreis, improdutivas na prática, pois são baseadas em saber quem possui ou não a razão a respeito de determinado tema, sem propor realmente soluções para os problemas da humanidade.

A discussão deveria ser por qual meio todas essas pessoas, religiosas ou não, seres humanos que somos, podemos buscar uma forma de entendimento que vise o bem de toda a humanidade. Um entendimento pelo qual pudéssemos vivenciar o fim da miséria, preconceitos, guerras, sistemas econômicos predatórios, escravidão, indignidade da pessoa humana, corrupção, sofrimentos, etc.

Mas antes de buscar essas soluções analisemos a disputa entre 'crentes', (no sentido amplo) e 'ateus'. As religiões, todas elas, possuem argumentos respeitáveis e outros nem tanto a respeito da vida, morte, condutas e de Deus. Inicialmente as religiões surgiram principalmente com base em dois motivos, um, o mais nobre, que foi a busca do bem comum de pessoas de determinado agrupamento social e outro, como instrumento de dominação popular ante ao temor do Deus vingativo, sobrenatural.

Como sabemos, dentre aquelas religiões que foram criadas para o Bem (as outras não merecem comentários), por serem dirigidas por seres humanos (falíveis e suscetíveis as influências do meio), perderam-se em egoísmos, egocentrismo e em discussões de somenos importância, como por exemplo, celibato, possibilidade de segundo casamento, santos, comunhão, rituais, vestimentas, alimentação, superioridade em relação a outros seres humanos, etc.

Pelo que consta da História, os grandes 'mestres' da humanidade, como Buda, Confúcio, Moisés, Lao Tsé, Maomé e principalmente Jesus de Nazareth, vieram a esse mundo ensinar uma filosofia baseada nas Virtudes (amor, respeito, coragem, esperança, justiça, tolerância, verdade, harmonia, fraternidade, humildade,