Influência indígena e africana para a formação da cultura brasileira
Desde o início do processo de colonização do Brasil os negros foram usados como mão de obra escrava, trazidos de vários lugares da África com seus costumes, línguas e religiões diferentes. O racismo e o preconceito têm suas raízes no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio em que durou a escravidão em nosso país.
Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje, acumulada na diversidade brasileira. Hoje a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, tendo maior força na região nordeste do Brasil. No início do século XIX, os rituais e costumes africanos eram proibidos e desestimulados, pois não representava a prosperidade da cultura europeia e só a partir do século XX, começou a ser aceito e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais, fazendo hoje parte do calendário nacional. O governo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo, nos quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos e aceitação oficial. E em 09/01/2003 foi decretado pelo Governo Lula a lei nº 10.693 que passou a exigir que as escolas de ensino fundamental ao médio incluíssem no currículo a história e a cultura afro- brasileira, com o objetivo de combater o racismo e a discriminação. E dia 20 de Novembro é realizada a comemoração do dia nacional da consciência negra.
Na música a principal influência africana é o Samba, cartão musical do país e dito o maior ritmo da festa popular brasileira “o carnaval”. O samba foi uma das 1ª expressões culturais a ser aceito pela elite brasileira.
Os sons dos tambores africanos trazem consigo