Fundamentos do psicodiagnóstico
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No início do texto é feito a diferenciação entre avaliação psicológica e psicodiagnóstico, sendo o primeiro um conceito amplo que engloba o segundo. Assim como no capitulo sobre “Estratégias de Avaliação”, é definido psicodiagnóstico como “um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia”. Apesar de o psicodiagnóstico ter uma de suas bases na psicometria é muito importante saber a diferença entre o psicometrista e o psicólogo clinico. O primeiro tem como finalidade obter dados através de seu instrumento, podendo conseguir traços ou descrições de funções, no entanto não sabe o que fazer com estas informações. Já o psicólogo não utiliza somente testes, ele alia este instrumento a outras estratégias buscando a resolução de um problema do qual conhece o contexto. No século passado, a comunidade cientifica foi muito marcada pelas descobertas feitas no campo de biologia, fazendo com que psiquiatras buscassem no orgânico as causas das doenças mentais, especialmente no Sistema Nervoso Central. Ao mesmo tempo, a classificação das doenças mentais era hierárquica, inclusive quando era evidenciada uma condição orgânica, pois os demais diagnósticos ficavam em segundo plano. Ainda no século anterior, houve uma grande ênfase e declínio de testes de personalidade e técnicas projetivas ocasionando a necessidade de instrumentos mais objetivos, o uso do teste ser melhor orientado, as entrevistas diagnósticas serem mais estruturadas. A partir do refinamento dos instrumentos e do marketing promovido pelo psicólogo para que a utilização dos serviços de avaliação cresça, haverá um reconhecimento da qualidade do psicodiagnóstico. Segundo Groth-Marnat (1984), é importante que o profissional tome conhecimento das reais necessidades do paciente, procurando saber o porquê do encaminhamento para não fornecer informações não úteis a quem fez a demanda e principalmente