Influência dos exercícios físicos no crescimento
O exercício ou falta dele afeta a saúde mental e física. Num estudo britânico, adolescentes de 16 anos que participavam de esportes em grupos ou individuais tinham menos problemas físicos ou emocionais e sentiam-se melhor consigo mesmo do que colegas menos ativos. Um estilo de vida sedentário que se estende até a vida adulta pode resultar em maior risco de obesidade, diabete, osteoporose e doença cardíaca.
Durante a puberdade, o exercício físico intenso nem sempre traz benefícios para os adolescentes, particularmente com relação ao crescimento esquelético. Estudos relatam que o treinamento de força intenso, em adolescentes, pode reduzir o crescimento e comprometer a estatura final.
Nessa etapa há uma preocupação com a ingestão adequada de alimentos, pois adolescentes no pico de sua velocidade de crescimento necessitam de quantidades maiores de nutrientes durante esse período, devido a isso faz-se necessária atenção a alguns nutrientes que estão envolvidos no crescimento como: o aporte energético adequado, proteína, alguns minerais como ferro, cálcio e zinco e vitaminas, principalmente A e C.
A questão fundamental consiste em utilizar um cálculo de necessidades nutricionais que leve em conta as variações individuais da fase de crescimento, constituição genética, atividade física de cada adolescente e suas necessidades nutricionais individuais.
As alterações observadas na composição corporal de adolescentes podem ser reflexos de desvios nutricionais ocorridos nos primeiros anos de vida, uma vez que o tipo de alimentação, durante a infância, repercute no tamanho do corpo e posteriormente, na obesidade. Portanto, a composição corporal pode ser profundamente afetada tanto pelo excesso quanto pelo déficit de alimentos. O principal efeito do excesso de alimentos é no tecido adiposo. A quantidade total de lipídeos no tecido adiposo do corpo aumenta no tecido subcutâneo e nos locais internos, e os adipócitos