Influência da Mídia, na Auto Estima dos Jovens
Ao estudarmos a história do corpo, percebe-se que este nunca deixou de ser dominado e mesmo que atualmente tenha se libertado de muitas amarras, ainda se encontra aprisionado de uma outra forma. É inegável o poder mágico que a mídia possui sobre as pessoas. A publicidade ostensiva dos meios de comunicação de massa, principalmente a televisiva tem imposto como sinônimo de felicidade e sucesso um modelo corporal padronizado, onde a maioria das pessoas não se reconhece, mesmo assim idealiza e procura atingir a qualquer custo. Corpo este, que deixa de ser indivíduo para se tornar espelho de um modelo midiático idealizado e submetido a constantes práticas transformadoras da aparência. Este corpo construído no inconsciente das pessoas pelo poder midiático, está influenciando está influenciando de maneira perversa a auto-estima e auto-imagem dos pré-adolescentes e adolescentes, principalmente em relação ao corpo feminino, causando um sofrimento psíquico, fazendo-se necessário estar presente no currículo escolar conteúdos que proporcione reflexão sobre o corpo historicamente construído, que questionem as atuais transformações que o corpo vem sofrendo: a objetivação, a fragmentação, a mercantilização, a exploração, a canonização, a desapropriação do próprio corpo, dentre outras, provocando reflexões de como a mídia interfere nesta cultura de consumo em um sistema capitalista, pois não podemos esquecer que a escola encontra-se imersa em uma sociedade marcada por uma cultura comunista, que vem produzindo mudanças bruscas em relação aos valores individuais e coletivos. A escola necessita criar possibilidades para esses adolescentes ocuparem seus lugares e funções na sociedade, com consciência critica, procurando se conhecer e se compreender profundamente. Compreender o contexto histórico do corpo, sua singularidade, sua cultura e sua inserção social. Ser respeitando e valorizado enquanto sujeito que