termopar
Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu (acidentalmente) que a junção de dois metais gera uma tensão elétrica em função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste fenômeno, que é conhecido como Efeito de Seebeck. Termopares são sensores de temperatura formados por dois condutores metálicos distintos, puros ou homogêneos. Em uma de suas extremidades é unidos, esta chamamos de junta de medição ou junta quente, e na extremidade aberta chamamos de junta de referencia ou junta fria. Quando submetemos suas extremidades a temperaturas diferentes, a composição química dos metais gera uma FEM da ordem de mV, que é o principio conhecido por SEEBEK.
1.1 Como funciona um termopar: A medida que a temperatura aumenta, a tensão de SEEBEK também aumenta na ordem de mV, por ele trabalhar com tensões baixas sua precisão é muito grande.
Circuito de um termopar Tipo K (Cromel / Alumel)[editar | editar código-fonte]
O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1200 °C, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C.
• Termoelemento positivo (KP): Ni90%Cr10% (Cromel)
• Termoelemento negativo (KN): Ni95%Mn2%Si1%Al2% (Alumel)
• Faixa de utilização: -270 °C a 1200 °C
• f.e.m. produzida: -6,458 mV a 48,838 mV
Tipo J (Ferro / Constantan)[editar | editar código-fonte]
A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais ‘modernos’. A utilização do tipo J acima dos 760 °C leva a uma transformação magnética abrupta que lhe estraga a calibração.
• Termoelemento positivo (JP): Fe99,5%
• Termoelemento negativo (JN): Cu55%Ni45% (Constantan)
• Faixa de utilização: -210 °C a 760 °C
• f.e.m. produzida: -8,096 mV a 42,919 mV